Quem busca por independência financeira criando um negócio próprio pode ficar intimidado em tomar a iniciativa de entrar no mercado em um momento de crise. No entanto, com muito planejamento e estratégia, é possível aproveitar as oportunidades e começar a vender mesmo em tempos de crise.
É claro que vender em tempos estáveis é melhor, já que as pessoas se sentem mais seguras para tomar decisões. Porém, estruturar um negócio em um contexto de crise não é uma tarefa tão difícil quanto parece. Mas é claro que, para isso, é preciso encontrar o produto certo para vender. Descubra aqui como vender em tempos de crise!
Quando a economia de um país está controlada, as pessoas se sentem mais seguras para comprar o que precisam e desejam, sem ponderar muito durante o processo de compra. Porém, quando o cenário econômico é de crise, cada decisão deve ser muito bem pensada, já que o dinheiro é escasso.
Por essa razão, o primeiro passo para abrir um negócio em um momento de incerteza econômica é pensar em uma categoria de produto que segue sendo atrativa mesmo quando a economia do país não anda bem. Quem quer vender em tempos de crise, deve avaliar quais são os segmentos menos prejudicados com a contração financeira.
Essa pergunta é muito importante para entender o contexto em que seu negócio se encontra. Ao responder a pergunta em questão, fica mais claro visualizar o momento em que a sua empresa está inserida e, assim, definir uma estratégia para o futuro.
Dependendo do diagnóstico, poderá ser necessário fidelizar os clientes do seu negócio, mudar de nicho, diversificar a oferta de produtos, ampliar o seu público-alvo ou até mesmo aumentar a sua visibilidade da sua marca.
Tenha em mente que essas mudanças podem exigir um investimento e, embora pareça estranho gastar dinheiro quando a empresa está no vermelho, essa pode ser a solução mais viável. Para isso, é fundamental avaliar bem o caso e tomar a decisão mais assertiva.
Também poderá ser preciso fazer um remanejamento de gastos, reavaliando os custos do negócio. Para isso, você deverá avaliar o que pode ser alterado sem prejudicar a qualidade do serviço ou do produto que oferece.
Muitas vezes, diante de uma contração financeira, os empresários fazem demissões, sem pensar no médio e longo prazo, quando um novo funcionário deverá ser contratado. Uma demissão gera um custo alto e nem sempre é a melhor solução.
Durante a crise, os consumidores não deixam de fazer compras, mas passam a priorizar o que é realmente importante, como alimentação, educação, saúde e outros segmentos essenciais. Também há um aumento na procura de serviços que substituem a compra de um novo produto, como, por exemplo, reformas de roupas e consertos de máquinas.
Quando o dinheiro é escasso, é mais vantajoso arrumar do que adquirir um novo item. Por isso, os produtos procurados durante um contexto de crise são bem diferentes dos adquiridos quando a economia está estável. A seguir, confira os produtos que vendem em tempos de crise.
Mas afinal, que produtos escolher para vender mais na crise? De fato, essa é uma questão importante, já que a escolha do produto é fundamental para determinar o sucesso de uma empresa durante o período de instabilidade financeira. A dica para encontrar um bom produto é pensar em itens essenciais e que conferem certa autonomia aos consumidores.
Vender comidas é uma boa alternativa, já que as pessoas seguem consumindo produtos alimentícios mesmo durante os períodos difíceis. Além disso, vender artigos para montar uma festa, por exemplo, pode ser bom, porque nesse período, o público opta por comemorar de forma mais caseira, sem contratar equipes de decoração de eventos.
Em relação aos serviços, existem muitas alternativas que podem ser promissoras em tempos difíceis. Uma ideia é usar a sua casa para hospedar animais de estimação. Além disso, você pode trabalhar com customização e costura de roupas ou conserto de máquinas. A seguir, descubra como vender em tempos de crise!
Se você quer entender como vender em tempos de crise, tenha em mente que os consumidores não deixam de fazer compras, mas passam a selecionar os produtos com mais atenção. Se antes se sentiam seguros para comprar produtos que desejavam, agora passam a comprar somente os itens mais básicos e mais baratos, que realmente precisam.
É importante estar atento aos custos fixos da sua empresa, pois ao reduzi-los, você conseguirá oferecer produtos a um valor final mais baixo.
Mas, afinal, de qual maneira vender em tempos de crise? Trabalhar com comércio exige muito conhecimento sobre o produto, o segmento e o público que você quer atender. É claro que em tempos de crise isso deve ser feito com ainda mais planejamento, para garantir que a sua marca terá um posicionamento assertivo no mercado.
Para saber como vender mais em tempos de crise, confira as dicas abaixo:
Conquistar clientes novos custa mais caro do que manter os antigos. Por isso, dedique-se oferecer um bom atendimento para fidelizar os seus consumidores. Converse com eles e se certifique se estão satisfeitos com o seu negócio. Se não estiverem, use o feedback para melhorar o seu serviço. Todo o esforço vale a pena para manter esse público fiel.
Você já ouviu falar em upsell? Essa técnica, que em tradução livre significa “vender mais”, tem como objetivo melhorar a experiência de compras dos clientes com o objetivo de aumentar o volume das vendas. Para isso, a empresa deve oferecer produtos irrecusáveis e que ofereçam um custo-benefício interessante para os seus consumidores.
Aumentar a produtividade da empresa é uma estratégia muito positiva para impulsionar o crescimento de um negócio mesmo durante a crise. Cabe ao gestor entender o tempo mínimo que precisa para criar um item e manter o processo produtivo elevado, para que a empresa alcance sua máxima potência.
O Customer Relationship Management, que significa Gestão do Relacionamento com o Cliente, sugere que o cliente é o foco de atenção principal de um negócio. Ou seja, entender os seus desejos e necessidades é o caminho para produzir e oferecer o que o seu público-alvo realmente precisa e quer.
Seja em épocas de crise ou não, controlar os custos fixos do seu negócio é fundamental para manter a estabilidade financeira da empresa. Tenha em mente que os custos fixos devem ser aumentados apenas quando o faturamento do negócio é crescente. Assim você não correrá o risco de ter mais contas para pagar do que dinheiro para receber.
A política de capital de giro coletivo envolve um acordo com os fornecedores para o pagamento de custos fixos e variáveis de forma estendida. Da mesma forma, você deve trabalhar para vender bastante e receber de forma antecipada. Isso evita que o negócio fique com o caixa negativado, mesmo que apenas por alguns dias.
Pense sempre que o fluxo de caixa é igual ao de uma empresa. Ele é vital para a sustentação de um negócio a curto, médio e longo prazo. Cada centavo que entra ou sai deve ser registrado, de forma que nunca falte dinheiro para. As fontes de financiamento são caras e não devem ser um recurso utilizado com frequência pelo gestor.
O empréstimo é a última alternativa de um negócio e deve ser usado apenas em situações muito específicas. Para recorrer a um empréstimo, é fundamental verificar as taxas de juros e entender se essa é, de fato, uma solução viável. Converse com o gerente do seu banco e verifique as condições de financiamento para o seu negócio.
Agora que você já sabe tudo sobre como vender em tempos de crise, aprenda como aumentar as vendas no e-commerce. Esse conhecimento é fundamental para começar a trabalhar com possibilidade de crescimento!
Marcio Eugênio é especialista em e-commerce, com mais de 13 anos de experiência na área, e sócio-fundador de três empresas focadas em e-commerce. É colunista em diversos portais relacionados a comércio virtual, administração e empreendedorismo, além de contar com vasta experiência em comércio eletrônico. Foi eleito em 2016 como o melhor profissional de e-commerce pela Abcomm, através de votação popular, e é apresentador do maior canal focado em e-commerce do Youtube no Brasil. O Projeto mais recente de Loja virtual é a https://www.monnieri.com.br/ que saiu do zero a um milhão de reais de faturamento em menos de dois anos.
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