Não há dúvidas de que o mercado digital apresenta um excelente cenário para quem quer ter uma renda extra no fim do mês ou conquistar a independência financeira. Cada vez mais, os brasileiros estão preferindo comprar online, o que contribui muito para o crescimento e a consolidação das lojas virtuais.
Se você quer iniciar um e-commerce, mas ainda tem dúvidas se vale a pena, continue lendo esse artigo! Aqui falaremos sobre os desafios e os benefícios do e-commerce, e mostraremos para você que uma loja virtual bem planejada é um excelente caminho para o sucesso. Fique conosco até o final!
Antes de mostrarmos os benefícios do e-commerce, precisamos explicar do que se trata.
Esta é a sigla utilizada para comércio eletrônico, ou seja, para lojas que existem dentro da internet. É uma modalidade de vendas que tem diferenças cruciais das lojas físicas, a começar por não ter um ponto de venda na rua ou em um shopping.
O e-commerce tem um endereço virtual onde tudo acontece. Quando os clientes entram na plataforma de vendas, podem ver os produtos, ler suas características, fazer o pagamento e concretizar a encomenda sem a mediação de um vendedor. Justamente por isso, é que todas as etapas desse processo precisam ser muito bem planejadas.
Talvez a principal vantagem de um e-commerce seja o fato de ele estar sempre aberto. Sim, é isso mesmo! O consumidor pode fazer as suas compras na hora que for mais conveniente para ele, inclusive de madrugada. Essa conveniência é o que torna essa modalidade tão atraente para os clientes.
Além disso, uma loja virtual não precisa arcar com os custos fixos de ponto de venda e de equipe de vendedores, o que se reflete diretamente no preço praticado. Por isso, os produtos vendidos online costumam ser notavelmente mais baratos do que os vendidos em shoppings, por exemplo.
E aqui entra outro ponto bem importante: o comércio eletrônico permite a comercialização e o envio de produtos para todas as regiões do Brasil e, dependendo, para o exterior. Pensando nisso, a abrangência da marca é muito maior do que a de uma loja que vende apenas para o bairro onde está inserida. Essa possibilidade de largo alcance também pode ser considerada um dos benefícios do e-commerce.
Se você está conhecendo o mercado digital agora, pode ter muitas dúvidas dos motivos que justificam ter um e-commerce para as vendas. Em primeiro lugar, tenha em mente que essa alternativa de comércio oferece boas possibilidades de crescimento, desde que seja estruturada com solidez. Por isso, recomenda-se fazer um plano de negócios.
Criar uma loja virtual com estratégia permite que o empreendedor esteja à frente de um negócio realmente próspero, com possibilidade de vendas para todo o Brasil. Além disso, precisamos lembrar dos custos: sem dúvidas, o investimento inicial para abrir um comércio eletrônico é muito menor do que o investimento para abrir uma loja tradicional.
Sabendo disso, podemos afirmar que abrir um comércio eletrônico é um bom caminho para criar um trabalho sólido, com um bom volume de vendas e que ofereça um retorno consistente para o empreendedor.
Cada vez mais o mercado virtual tem sido a escolha dos consumidores na hora de buscarem pelos produtos que precisam ou desejam. Assim, estar inserido na tendência futura do mercado, é um dos benefícios do e-commerce para os que desejam empreender com sucesso.
Quem ainda está se familiarizando com a ideia de um comércio eletrônico pode ter dúvidas se vale a pena investir nessa modalidade de vendas. No entanto, quem já está por dentro do mercado digital sabe dos benefícios do e-commerce para quem quer crescer e vender muito!
Sem dúvidas, as lojas virtuais reúnem uma série de vantagens se comparadas às lojas físicas. No entanto, precisam de estudo e de planejamento para que deem certo, já que se encontram num mercado competitivo. Ou seja: não basta criar um site e esperar que os clientes cheguem. É preciso ter ciência de que investir em um e-commerce demanda energia e empenho para haver sucesso.
Muitas pessoas ficam em dúvidas se devem optar por loja física ou por loja virtual, como se uma anulasse a outra. A verdade é que ambas são complementares. Uma loja física não precisa necessariamente de um e-commerce, mas, sem dúvidas, pode colher belos frutos se decidir participar do mundo digital.
Vale saber que nem sempre uma loja virtual atenderá o mesmo público que uma loja de rua já atende. Outro dos benefícios do e-commerce, está na possibilidade de atender novos mercados, seja pelo perfil do consumidor ou pela localização geográfica.
O e-commerce já se consolidou como um conceito econômico e, atualmente, abrange diversas frentes de negócios. Em geral, caracteriza-se como e-commerce a comercialização de produtos ou serviços, digitais ou não, exclusivamente pela internet.
A seguir, abordaremos os principais tipos de e-commerce praticados atualmente e como se configura cada um deles:
B2B é a sigla que classifica o comércio entre empresas. É quando uma empresa vende seus produtos para outras empresas.
Esta relação ocorre, por exemplo, com serviços de materiais de papelaria, móveis para escritório, materiais de construção, fábricas de embalagens, produtos de limpeza, dentre outros serviços ou produtos que são essenciais para outras corporações.
Os processos B2B, geralmente, são mais complexos, pois envolvem grandes negociações e procedimentos de logística e transporte.
Um dos benefícios do e-commerce B2B é que ele está sempre em alta, justamente por atender a demandas recorrentes e de grande volume. Por outro lado, é necessário grande investimento inicial em insumos e fortalecimento de marca, a fim de angariar estes grandes clientes.
Este é o tipo de e-commerce ao qual estamos mais acostumados. Trata-se das transações comerciais entre empresas e consumidores pessoa física.
Neste tipo de e-commerce estão os processos de compra e venda mais comuns como o de eletrodomésticos, roupas, acessórios, itens de saúde, entre outros.
No geral, os empreendedores digitais optam por este modelo de e-commerce por ser o mais utilizado e, relativamente, mais simples. No B2C, o principal desafio é o de tornar sua marca popular e de confiança para seu público-alvo. Porém, em geral, não requer grandes investimentos iniciais e pode render um lucro considerável a médio e longo prazo, dependendo do nicho e produtos escolhidos.
Este modelo de e-commerce também tornou-se popular nos últimos anos. C2C é quando o consumidor negocia com outro consumidor.
Exemplos práticos deste tipo de comércio são marketplaces de produtos usados ou produtos de venda simples, que ocorrem entre pessoas físicas. Dentre eles estão a OLX, Mercado Livre, entre outros.
Este tipo de e-commerce, em geral, é utilizado como forma de renda extra pelos usuários, não significando de fato sua renda principal, nem sendo considerado como um empreendimento de longo prazo por eles.
De todo modo, também se trata de uma forma crescente de comércio eletrônico, que pode ser testada por aqueles que têm curiosidade para saber como se saem com as vendas online.
O modelo C2B é o menos conhecido até o momento, apesar de estar em crescimento no Brasil. Neste conceito de e-commerce ocorre a inversão do que vimos no B2C, ou seja, é quando pessoas físicas comercializam para empresas.
No C2B, geralmente são oferecidos serviços ou produtos digitais, como fotografias, por exemplo. Neste modelo, profissionais liberais vendem seus serviços para empresas.
Nesta categoria ficam fotógrafos, jornalistas, escritores, designers, programadores, dentre outros. É uma boa opção para o caso de profissionais que desejam comercializar seus serviços ao invés de optar pelo varejo.
Um dos principais desafios é driblar a concorrência e angariar bons clientes, porém trata-se de uma opção igualmente vantajosa àqueles que desejam trabalhar com comércio digital.
Um dos menos conhecidos e utilizados, o B2A trata-se da comercialização entre empresas e os setores de administração pública, como governos e prefeituras.
Este tipo de comércio é um dos mais delicados, pois envolve processos de licitação pública para que ocorram.
Dentro do B2A estão os comércios de serviços eletrônicos, como softwares e sistemas digitais, serviços de análise de dados, aplicativos, entre outros.
As empresas que oferecem este tipo de e-commerce precisam passar por processos licitatórios para operar, sendo este um dos principais desafios do e-commerce B2C. De qualquer forma, a vantagem deste tipo de comércio, sem dúvida, é a possibilidade de participar de grandes projetos, criando um portfólio sólido para sua empresa, podendo render bons negócios futuros.
M-commerce é o comércio eletrônico efetuado exclusivamente em dispositivos móveis. Este modelo de comércio tem aumentado a cada dia, dada a popularização da navegação por tablets e smartphones.
Uma vez que antes, os consumidores iam às ruas fazer suas compras, e depois, passaram a fazê-las através de seus computadores, hoje estas compras são feitas através de seus smartphones.
As lojas virtuais que optam pela modalidade M-commerce têm muito a ganhar pois a tendência é que cada vez mais, os consumidores passem a utilizar os recursos mobile para comprar. O M-commerce pode operar tanto em sites otimizados para navegadores móveis, quanto através de aplicativos desenvolvidos diretamente para este tipo de comércio.
Já o S-commerce trata-se do comércio digital efetuado através das mídias sociais. Com o aumento exponencial do comércio eletrônico, este acabou invadindo também as redes sociais que, hoje em dia, já oferecem aos usuários a opção de compra e venda direta e indireta de produtos e serviços.
O S-commerce abrange redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp. Muitas delas já possuem recursos próprios para divulgação e comercialização de produtos sem a necessidade de sair das plataformas.
Outra maneira de S-commerce que também pode ser considerada, é a criação de perfis comerciais nas mídias sociais, com o intuito de divulgar lojas virtuais.
Este formato de comércio digital ainda não se tornou tão popular no Brasil. Trata-se de uma estratégia de comercialização e venda digital através de televisores smart.
Neste modelo, é necessário que o cliente final tenha uma televisão com conexão à internet e que os recursos utilizados permitam a compra dos produtos ou serviços através de um único clique, por este aparelho.
O F-commerce pode ser considerado uma variação do S-commerce, porém, exclusivamente para a plataforma do Facebook.
Dada a quantidade de usuários da rede social e a crescente interação na plataforma, esta modalidade de e-commerce foi criada com o intuito de atender às demandas de divulgação e aquisição de produtos, sem a necessidade de os usuários saírem do site.
Pode ser um e-commerce bastante vantajoso àqueles empreendedores cujo público-alvo esteja inserido no Facebook.
Em um tópico acima já falamos sobre as principais vantagens competitivas do comércio eletrônico, mas sabemos que esse tema é extenso e que sempre pode ser aprofundado. Afinal, as vendas online têm inúmeras vantagens tanto para os empreendedores quanto para os consumidores. É o famoso ganha-ganha!
A seguir mostraremos os 11 maiores benefícios do e-commerce:
Quando falamos em facilidades para começar, nos referimos ao fato de um comércio eletrônico não ter muitos entraves para os empreendedores. Basta ter um CNPJ, definir o produto, o mercado e o público-alvo, e começar a vender online. As modalidades de venda física requerem muito mais envolvimento para dar a partida.
Não há dúvidas de que o investimento inicial para abrir um e-commerce é muito menor do que o investimento para abrir uma loja física tradicional, seja na rua ou em um centro comercial. O comércio eletrônico não envolve o aluguel do ponto de venda, o pagamento de contas de luz e água. A contratação de funcionários e a conta de telefone também podem ser custos desconsiderados .
Este é outro ponto muito vantajoso das vendas online: um comércio eletrônico está sempre aberto, seja feriado, domingo, dia ou noite. Isso significa que os consumidores podem comprar no momento em que for mais conveniente para eles, sem precisarem se deslocar e arcar com custos como o de estacionamento, por exemplo.
Infelizmente as lojas físicas brasileiras precisam incluir o custo de segurança, o que envolve a contratação de uma empresa e o uso de alarmes. Numa loja virtual, a escolha de uma plataforma confiável já é suficiente para proporcionar uma experiência segura para os consumidores, que podem comprar e pagar sem riscos.
Você sabia que muitas lojas virtuais começam a operar apenas com o trabalho do próprio dono? Com o tempo, conforme o negócio crescer, é possível contratar mais funcionários. Além disso, muitas dessas lojas têm sede no endereço residencial do proprietário, sem necessariamente precisarem do aluguel de uma sala comercial.
A flexibilidade é um ponto interessante desta modalidade de vendas, pois o consumidor pode acessar a loja virtual quantas vezes quiser antes de finalizar a encomenda, podendo, inclusive, incluir os produtos no carrinho e simular o preço do frete. Isso é bom para os clientes que percorrem a jornada de compras de maneira madura e ponderada.
Engana-se quem pensa que basta criar uma loja virtual para que ela comece a vender. A integração com canais como Facebook, Instagram e Google é fundamental para a criação de campanhas eficientes, que divulguem a loja e conduzam os clientes à plataforma. Da mesma forma, a loja virtual também pode se integrar a ERPs eficientes e automatizados.
Você já parou para pensar sobre a área de abrangência de uma loja virtual? Elas podem vender e enviar produtos para todos os cantos do Brasil! É claro que isso requer um sistema de logística elaborado, seja com os Correios ou transportadora, mas aumenta muito a oportunidade de venda e de crescimento da marca.
Existem muitos pontos de contato entre a marca e o cliente que podem ser trabalhados ao longo da venda. Marcas estratégicas usam a experiência de compra na plataforma, o e-mail marketing, as redes sociais e o envio dos produtos como possibilidades para oferecer uma boa experiência aos consumidores, aumentando as chances de recompra.
Os comércios eletrônicos têm a possibilidade de atualizar o site conforme as vendas ocorrem, evitando que um produto seja vendido duas vezes. Mas, mais do que isso, também podem atualizar o consumidor sobre a etapa da compra, enviando mensagem quando o pagamento for aprovado, quando a transportadora recolher o produto, etc.
Dentro do ambiente digital, o lojista tem maiores vantagens competitivas em relação à sua concorrência, do que em um ponto comercial fixo, onde ele consegue atingir apenas um público específico.
Certamente que a concorrência também é maior em proporção à abrangência, porém utilizando-se das estratégias corretas de marketing e alcance dos mecanismos de busca na internet, é bem possível concorrer diretamente com grandes marcas, mesmo sem possuir a mesma estrutura física que elas.
É claro que nem tudo são flores no mundo do e-commerce. Embora existam inúmeras vantagens, como você pode ver no tópico anterior, também existem alguns desafios importantes e que devem ser ponderados antes de começar o negócio. E como gostamos de ser claros e realistas, apresentamos aqui esses pontos:
Abrir um comércio eletrônico sem um plano de negócios é um grande erro. Embora tenham uma estrutura enxuta, as lojas virtuais precisam de estudo para serem abertas com chances de crescimento. Do contrário, você estará arcando com o risco de criar um negócio igual a vários que já existem por aí, sem poder se diferenciar da concorrência e vender de verdade.
Se por um lado o comércio eletrônico tem um mercado gigante para atender, sem barreiras geográficas, por outro, precisa lidar com o fato de competir com todas as lojas online brasileiras do mesmo segmento. Por isso, o estudo sobre a concorrência é fundamental, assim como a criação de estratégias de diferenciação, que tornem o e-commerce único.
Por fim, a integração entre as etapas é outro ponto que merece atenção. O trabalho de um e-commerce envolve muitos pontos paralelos: vendas, gestão da logística, reposição de estoque, controle do fluxo de caixa e assim por diante. Existem ERPs que ajudam a coordenar tudo isso sem impactar na qualidade do serviço e no prazo de entrega.
Agora que você compreendeu os principais pontos de um comércio eletrônico, pode ter dúvidas sobre as etapas mais práticas para sua criação. Sem dúvidas, a escolha da plataforma do e-commerce é essencial para o sucesso do negócio. Por isso, o preço mensal não deve ser o único fator a ser analisado na hora de optar por uma plataforma.
Muitos empreendedores que estão estreando no mercado digital escolhem plataformas gratuitas ou muito baratas, mas que não contam com recursos necessários para o crescimento do negócio. Com o tempo, têm de migrar para outras plataformas mais completas, impactando o trabalho do e-commerce e colocando as informações em risco.
A boa notícia é que existem plataformas como a Simplo 7, que oferecem uma série de recursos necessários para o crescimento do negócio, com a possibilidade de escolha entre três planos que variam conforme o número de produtos cadastrados. Isso permite que a loja virtual opere desde o início tendo acesso a funções que beneficiam o negócio.
Veja exemplos dos recursos:
Acreditamos que neste artigo tenha dado para perceber que os benefícios do e-commerce são diversos. E, entre benefícios e desafios, apostar em um e-commerce pode ser uma ótima oportunidade para conquistar sua independência financeira e empreender acompanhando as tendências futuras.
Já que aqui falamos tanto em planejamento, que tal descobrir os 6 passos para abrir uma loja virtual? Vale a pena!
Marcio Eugênio é especialista em e-commerce, com mais de 13 anos de experiência na área, e sócio-fundador de três empresas focadas em e-commerce. É colunista em diversos portais relacionados a comércio virtual, administração e empreendedorismo, além de contar com vasta experiência em comércio eletrônico. Foi eleito em 2016 como o melhor profissional de e-commerce pela Abcomm, através de votação popular, e é apresentador do maior canal focado em e-commerce do Youtube no Brasil. O Projeto mais recente de Loja virtual é a https://www.monnieri.com.br/ que saiu do zero a um milhão de reais de faturamento em menos de dois anos.
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