O e-mail marketing é uma das ferramentas mais eficientes que uma marca pode usar para se comunicar com os seus clientes. É através dela que consegue avisar sobre lançamentos de produtos ou serviços, comunicar promoções e informar sobre o status da compra. No entanto, para que este fluxo de comunicação traga resultados, é fundamental que o banco de e-mails tenha sido criado de forma legítima.
Em outras palavras, isso significa que o e-mail do cliente deve ter sido informado por ele mesmo, por vontade própria e tendo conhecimento sobre o cadastro no banco de e-mail marketing. Quem trabalha com comércio eletrônico sabe que é muito comum a venda de base de e-mails com dados de pessoas desconhecidas e a promessa de serem o público-alvo da marca. Porém, esta não é uma boa prática, uma vez que encaminha conteúdo para pessoas que não autorizaram o envio, que não estão interessadas no tema e que provavelmente marcarão o e-mail como spam, interferindo no resultado da campanha a curto, médio e longo prazo.
Para criar um banco de e-mails ativo, o ideal é adotar algumas estratégias que possam ser aplicadas em diferentes situações. Uma das principais formas é recolher os dados dos clientes durante o processo de compra. Quando uma pessoa está comprando em um comércio eletrônico, informa nome completo, endereço, telefone e e-mail. Esta é uma maneira legítima de incluir o cliente nas bases de e-mail marketing.
Outra prática comum é oferecer um cupom de desconto na primeira compra do cliente em troca do e-mail para incluí-lo no newsletter da marca. Esta concessão da informação pessoal é configurada como um movimento ativo do consumidor, uma vez que ele terá a possibilidade de escolher se quer receber o desconto em troca dos seus dados ou não. Vale lembrar que oferecer o desconto pode ser um incentivo para que a pessoa concretize a compra. Quem não gosta de um benefício a mais na hora de comprar, né?
Dependendo do segmento ou do público-alvo da marca, muitas pessoas se interessam em receber o conteúdo mesmo sem serem clientes frequentes da loja virtual. Isso é comum quando a marca tem ponto de venda físico e digital ou quando, mais do que um produto, vende um estilo de vida. Nesses casos, é fundamental que o site e o blog da loja tenham um campo para que as pessoas preencham com seus e-mails.
Além destas estratégias online, a participação em eventos e feiras também pode ajudar a criar uma boa base de e-mails. Nestas situações, é interessante sortear um produto, de modo que a participação das pessoas esteja condicionada a preencher um papel com dados como nome, telefone e e-mail. O conteúdo do newsletter e a forma de comunicação da marca serão importantes para aproximar estas pessoas da proposta do negócio e convertê-las em clientes.
A partir da recolha de dados e da observação sobre o perfil dos clientes, será possível criar grupos e segmentar os conteúdos e campanhas. Que tal começar a praticar isso em sua loja?
Marcio Eugênio é especialista em e-commerce, com mais de 13 anos de experiência na área, e sócio-fundador de três empresas focadas em e-commerce. É colunista em diversos portais relacionados a comércio virtual, administração e empreendedorismo, além de contar com vasta experiência em comércio eletrônico. Foi eleito em 2016 como o melhor profissional de e-commerce pela Abcomm, através de votação popular, e é apresentador do maior canal focado em e-commerce do Youtube no Brasil. O Projeto mais recente de Loja virtual é a https://www.monnieri.com.br/ que saiu do zero a um milhão de reais de faturamento em menos de dois anos.
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