Quando falamos de comércio eletrônico, logo pensamos naquele modelo tradicional de loja que vende para os consumidores finais, não é mesmo? É claro que essa é uma modalidade bastante comum do mercado virtual, mas está longe de ser a única! Mas será que você conhece outros tipos de e-commerce?
Existem vários! E aqui vamos esclarecer cada um deles e explicar como funcionam. Assim você poderá escolher o que mais combina com você, com o seu produto e com seu negócio. Afinal, essa é a base para criar um e-commerce forte e com chances de crescimento. Continue lendo e descubra tudo!
Se você está se familiarizando com o mundo virtual agora, precisa entender o que é um e-commerce. Essa é a sigla para comércio eletrônico, que nada mais é do que uma modalidade de vendas online. Você já deve saber que hoje em dia é possível encomendar um produto através do computador e recebê-lo no seu endereço, não é mesmo?
Conforme você for se aprofundando nesse universo, verá que abrir um e-commerce envolve uma série de escolhas, como a decisão do produto, do público-alvo e do mercado. Além disso, depende de uma boa plataforma para vendas e de campanhas de marketing que conduzem os clientes para a loja virtual.
Da mesma forma, um e-commerce precisa ter bons fornecedores e contar com uma logística eficiente para atender os consumidores da maneira mais satisfatória possível. Por isso, podemos dizer que não se trata de um negócio simples. Vender online significa dar conta de várias etapas simultâneas, tal como uma orquestra.
Assim como existem lojas tradicionais de todos os segmentos, também há e-commerces dos mais variados nichos. Desta forma, tudo o que você pensar em comprar estará disponível na internet. Algumas vezes será mais fácil de encontrar os produtos em lojas virtuais. Noutras, em marketplaces como o Mercado Livre, por exemplo.
Em resumo, podemos dizer que existem e-commerces de absolutamente tudo! Roupas, livros, acessórios, cosméticos, produtos infantis, materiais esportivos e assim por diante! Mas com tantas opções, como abrir um novo negócio para vender online? Criando uma loja diferente de tudo o que já existe… ou seja, se diferenciando!
A partir de agora, fica a sugestão para que você faça uma navegação ativa sempre que for impactado pela propaganda de alguma loja virtual. Será que aquele negócio se diferencia dos outros de alguma maneira ou é só mais um no meio da multidão? E o que torna aquela loja virtual atrativa? Como consumidor, você tem plenos argumentos para responder isso.
Quando falamos dos tipos de e-commerce, temos que diferenciar o e-commerce do m-commerce. Vamos lá: o primeiro termo refere-se ao comércio eletrônico tradicional, ou seja, focado nas vendas por computador. Anos atrás, quando as vendas online começaram, todas as compras eram feitas pelo computador e essa era a única modalidade.
No entanto, com o surgimento dos celulares e tablets com acesso a internet, os consumidores passaram a ficar ativos e a comprar por esses canais. Isso deu início a uma nova modalidade de vendas: o m-commerce. Mas qual é a diferença entre e-commerce e m-commerce?
O principal ponto é que os sites de venda online devem estar preparados para vender por todos os dispositivos. E entre as particularidades dos celulares e tablets está a necessidade de oferecer uma jornada de compras mais objetiva para os consumidores, com menos cliques e trocas de tela.
Apesar de o comércio virtual já fazer parte dos hábitos de compra de muita gente, ainda há várias questões a serem abordadas a respeito do assunto. Por exemplo: você sabia que existem vários tipos de e-commerce?
A primeira observação a se fazer é que, em 2017, o faturamento do setor de vendas online foi de aproximadamente R$ 48 bilhões — o que representa um crescimento de 7,5% em relação a 2016. De acordo com algumas pesquisas, a previsão é de que esse valor chegue a R$ 85 bilhões até 2021!
Uma das razões por trás disso é o fato de que, segundo um outro estudo, o Brasil é o segundo maior mercado do planeta em termos de volume de impressões (acessos) mensais, além de ser o país mais conectado à internet da América Latina. Sabendo disso, mostraremos quais são os tipos de e-commerce mais comuns:
O Consumer to Consumer é um dos tipos de e-commerce mais fáceis de ser explorado. Nele, o próprio consumidor toma o papel de vendedor e, por isso, é muito usado por artesãos, cozinheiros e artistas plásticos. Para crescer na rede, não basta ter um bom produto: é fundamental oferecer ótimo atendimento e entrega ágil.
Para deixar a modalidade mais clara, vamos dar exemplos do C2C. Tudo nasceu com os classificados dos jornais, nos quais consumidores vendem produtos para consumidores. Atualmente, isso também ocorre em plataformas modernas como OLX.
O C2B é semelhante ao C2C, com a diferença de que a venda acontece de um consumidor para uma empresa. O Consumer to Business é um modelo muito utilizado por designers, fotógrafos, produtores de vídeo e freelancers no geral.
Esse tipo de e-commerce não é tão comum, mas a tendência é de crescimento para os próximos anos. Nesse caso, a abordagem da venda consiste em duas formas principais:
Essa sigla, menos comum do que as que falamos acima, abrange as transações efetuadas entre consumidores e a Administração Pública. Como assim? Sabe aquela formação à distância que você fez com uma universidade governamental? Ela entra neste tópico!
Além do setor de educação, o C2A também reúne a saúde pública, com marcação de consultas e informações para pacientes, a segurança social, com prestação de serviço aos contribuintes, e até mesmo a entrega de declarações de impostos.
Da mesma forma como existem relações entre o consumidor final e a Administração Pública, também existem as relações que envolvem as empresas e a Administração Pública. A lógica é semelhante ao do tópico anterior, com envolvimento para a área fiscal, de proteção aos trabalhadores e assim por diante.
Talvez seja difícil de visualizar que esse tipo de relação possa ser configurado como um e-commerce, mas cada vez mais os governos têm investido mais em e-government, ou seja, em transações digitais que automatizam os processos.
Sem dúvidas, o Business to Consumer é considerado o modelo mais tradicional de vendas, e é justamente nele que pensamos quando falamos em comércio eletrônico, não é mesmo? Essa modalidade estabelece a relação de venda das empresas para os consumidores finais.
Não é à toa que o B2C está em amplo crescimento no Brasil: as possibilidades de atuação que envolvem esse contexto são bem amplas, com muitos nichos e segmentos promissores. Mas, do mesmo modo em que guarda boas oportunidades, também tem uma concorrência muito acirrada.
Já o Business to Business é o tipo de e-commerce em que a negociação ocorre entre duas organizações. Em outras palavras, trata-se da venda de mercadorias para empresas (CNPJs). Móveis de escritório, artigos de papelaria, uniformes de trabalho, maquinários e equipamentos de proteção individual servem como exemplos de itens dessas lojas virtuais.
O benefício do B2B é que as transações geralmente acometem maiores volumes. No entanto, a tomada de decisão do cliente tende a ser um tanto quanto mais complexa, tendo em vista de que, por se referir a uma compra corporativa, pelo menos três orçamentos serão feitos antes de qualquer escolha.
Em um primeiro momento, essa modalidade parece inusitada, mas, se formos analisar, é bastante comum. Trata-se da relação entre os cidadãos e o governo municipal, estadual ou federal. Mas como isso ocorre?
A principal maneira é a partir dos portais eletrônicos oficiais, que prestam serviços para os contribuintes e criam canais de formação e de informação para a sociedade. Neles, o cidadão age como um sujeito ativo.
Falamos um pouco do m-commerce e aqui vamos aprofundar. Cada vez mais pessoas se sentem encorajadas a realizar compras pelo smartphone e tablet. Mas como escolher os produtos, inserir os dados do pagamento e finalizar a compra num dispositivo mobile?
Para que essa tomada de decisão ocorra de maneira assertiva, os sites devem estar preparados para proporcionar uma navegação simples e intuitiva, com informações precisas e poucas etapas.
Você já ouviu falar em Social Commerce? Trata-se do comércio estabelecido dentro de redes sociais como Instagram e Facebook! Essa modalidade de vendas está cada vez mais em alta e pode ocorrer entre marcas e clientes finais e também apenas entre os consumidores.
Grandes empresas marcam presença em redes sociais, onde podem reforçar o seu discurso e se aproximar de seus consumidores. Além disso, pequenos empreendedores também se beneficiam do uso das redes para oferecer serviços e vender artesanato, por exemplo.
E em T-Commerce você já ouviu falar? O termo se refere ao uso da tecnologia por meio da televisão digital para impulsionar as vendas. Esse é um mercado que está surgindo – tudo graças ao incentivo de grandes players do mercado, ou seja, das principais marcas de aparelhos televisivos.
Essa categoria de vendas ainda é pequena e muito competitiva, por isso não vale a pena apostar todas as fichas nela… mas há quem diga que é um dos caminhos pelos quais o e-commerce ainda vai crescer.
Agora que você conheceu todas essas modalidades de venda, deve estar se perguntando qual delas é a ideal para começar um negócio online. Antes de mais nada, saiba que não existe certo ou errado, nem melhor ou pior. Todas são formas válidas de vendas, com possibilidade de crescimento para quem souber investir.
No entanto, não há dúvidas de que o comércio online tradicional é baseado na relação entre empresas e consumidores finais, ou seja, na categoria B2C. Se você parar para analisar, grande parte dos e-commerces são estruturados para pessoas comuns que procuram roupas, acessórios, maquiagens, materiais esportivos, etc.
Se, por um lado, isso significa que esse é um caminho promissor, por outro precisamos ponderar que talvez o mercado já esteja saturado. Se, mesmo assim, você quer investir nessa modalidade, deve pensar em pontos de diferenciação, ou seja, em criar uma marca que seja diferente de todas as outras que existem!
Essa é uma das premissas do marketing: oferecer o que o seu cliente precisa ou deseja de uma maneira que ninguém fez antes. Isso pode ser feito a partir da criação de um produto único ou com o aperfeiçoamento dos pontos de contato entre marca e consumidor, ou seja, com entrega diferenciada, atendimento personalizado, etc.
Muitas pessoas que comandam lojas físicas têm dúvidas se vale a pena investir no virtual. É certo que as duas modalidades de vendas são complementares, de forma que uma loja de rua pode colher bons frutos se também vender online e vice-versa. Apesar disso, ninguém tem obrigação de criar um e-commerce.
Mas qual será o e-commerce ideal para quem tem a loja física? A resposta depende do segmento da loja. Se ela já vender para empresas na forma de atacado, manter o formato B2B na internet pode ser uma boa ideia. Mas se ela for voltada ao consumidor final, o B2C será o mais indicado.
É claro que sempre há tempo de rever a rota do negócio e entender se ele está alinhado, de fato, para o público-alvo ideal. Muitas lojas de rua atendem regiões geográficas limitadas, mas decidem abrir lojas virtuais para atender todo o país. Essa é uma escolha possível e viável, mas deve ser tomada com base em um estudo: o famoso plano de negócios.
O plano de negócios é um aprofundamento realizado para entender a verdadeira necessidade que a loja se propõe a suprir, para assim estabelecer o produto, o segmento, o público-alvo e assim por diante. Esse estudo também pensa nos pontos fortes e fracos do negócio e do seu mercado, buscando se antecipar e evitar problemas.
Como você pode ver, investir no mercado digital é uma excelente alternativa para quem quer crescer online. Mas, dentro disso, existem muitas possibilidades que podem conduzir o empreendedor a diferentes caminhos. Se você quer entender mais sobre esse universo, veja aqui como funciona uma loja virtual. Boa leitura!
Marcio Eugênio é especialista em e-commerce, com mais de 13 anos de experiência na área, e sócio-fundador de três empresas focadas em e-commerce. É colunista em diversos portais relacionados a comércio virtual, administração e empreendedorismo, além de contar com vasta experiência em comércio eletrônico. Foi eleito em 2016 como o melhor profissional de e-commerce pela Abcomm, através de votação popular, e é apresentador do maior canal focado em e-commerce do Youtube no Brasil. O Projeto mais recente de Loja virtual é a https://www.monnieri.com.br/ que saiu do zero a um milhão de reais de faturamento em menos de dois anos.
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